Hoje é o Dia Nacional de Combate ao Câncer.
A data foi instituída em 1988 como mais um meio de alertar e informar a população brasileira sobre as formas de prevenir essa doença, que no Brasil, é responsável por 8,2 milhões de mortes por ano.
Existem mais de 100 tipos de câncer e uma característica comum a todos eles: o crescimento desordenado e maligno das células que, conforme avança, compromete os tecidos, o funcionamento dos órgãos e pode se espalhar por todo corpo.
Os fatores que podem desencadear um quadro cancerígeno são variados e suas origens podem ser tanto internas quanto externas ao indivíduo sendo, na grande maioria das vezes, inter-relacionadas.
As influências externas são aquelas causadas pelo ambiente em que a pessoa vive, os hábitos que ela possui e o estilo de vida por ela praticado. Cerca de 85% dos casos de câncer têm nos fatores externos sua causa principal, enquanto a questão hereditária dificilmente é responsável por gerar um câncer sem a colaboração desses gatilhos e estímulos nocivos. Em outras palavras a predisposição genética ao câncer define como um organismo responderá aos fatores e comportamentos de risco a que um indivíduo pode estar submetido.
Não fumar, evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, ter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas são fundamentos básicos, junto aos exames preventivos, para evitar a doença. Não ficar sem proteção exposto ao sol, principalmente das 10h às 16h, e manter a saúde bucal em dia também aumenta as chances de prevenir alguns tipos de câncer.
Quanto aos exames, além dos hemogramas de rotina, é imprescindível que as mulheres façam periódicas mamografias e testes de papanicolau, enquanto para os homens o exame de próstata é de grande importância, afinal é o segundo tipo de câncer que mais acomete indivíduos do sexo masculino no Brasil.
Diminuir os níveis de estresse e ansiedade também é algo que deve ser levado em conta, pois pesquisas recentes têm apontado que é muito provável que haja uma relação entre o estresse físico e emocional com a oncogênese. Mesmo que a comprovação científica dessa correspondência ainda seja incipiente, diminuir tensões e aprender a lidar com situações estressantes melhora nossa qualidade de vida, independente da questão cancerígena.
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